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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

O perfil dos investidores anjos brasileiros

Cassio Spina, fundador da Anjos do Brasil (Foto: Giuseppe Pimentel/Divulgação)
Os investidores anjos brasileiros são majoritariamente homens (98%), empresários e empreendedores (50%), com idade média de 44,3 anos e apetite para triplicar sua carteira atual de investimentos. Esse é o perfil apontado por uma pesquisa exclusiva realizada pela Anjos do Brasil, organização de fomento ao investimento anjo no país, num universo de 6300 investidores anjos no país. Os resultados do estudo foram divulgados hoje (2/7), durante o 1° Congresso de Investimento Anjo 2013, na sede da BMF&Bovespa, em São Paulo.
A pesquisa mostra que os investidores ainda estão em fase de formação de suas carteiras nesse modelo, com uma média de 2,5 negócios cada. Mas eles estão dispostos a esvaziar os cofrinhos: para diversificar e consolidar seus negócios, os investidores anjos pretendem fazer, em média, 4,1 aportes nos próximos dois anos, com um volume individual investido de R$ 416 mil durante o período. Isso significa quase triplicar as carteiras atuais. “O investimento anjo é aquela ponte que transforma uma ideia, a inovação, em um negócio estabelecido, afirma Cassio Spina, fundador da Anjos do Brasil. Se as perspectivas se concretizarem, o potencial de investimento chega a R$ 3,1 bilhões no período entre 2013 e 2014.
Além de empresários e empreendedores, os investidores anjos são executivos (29%), profissionais dedicados a investimentos (13%) e profissionais liberais (6%). Em média, eles dedicam 25% de seu tempo à atividade. Estão interessados em TI (75%), aplicativos para smartphones (56%), saúde e biotecnologia (44%), e-commerce (42%), educação (38%), entretenimento (35%) e outros setores (13%).
Desafios
Os investidores anjos também apontaram os principais desafios enfrentados. O primeiro deles é a falta de estímulos fiscais. Em seguida, aparecem dois pontos: as dificuldades de sair do negócio (também chamada de desinvestimento) e a falta de projetos bons. Em seguida está a preocupação com os passivos que a empresa pode adquirir. Risco de investimento e encontrar coinvestidores foram outros desafios apontados. “O investimento anjo é um movimento ainda recente no Brasil e o importante agora é unir forças para que ele cresça”, diz Spina.
 
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